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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Black


Intenso. Talvez essa seja a palavra que melhor defina "Black". Desde a primeira fase do game, que, como de praxe, serve como um tutorial, até o último estágio, a tensão não cai. Você começa no meio de uma guerra urbana com uma pistola. Mas mal tem tempo para usá-la, já que logo adiante se ganha uma espingarda de estilhaços.



Com essa arma, você aprende que algumas portas podem ser derrubadas e que é muito poderosa em curtas distâncias. Um breve passeio pela cidade já poderá ter uma noção do que o aguarda nas sete fases seguintes. A primeira impressão é poderosa, e a violência dos inimigos assusta. É só o protagonista aparecer em seu raio de ação para que uma chuva de balas caia sobre ele.

A fúria do ataque é representada pelo pó que se levanta por todos os lados, praticamente cobrindo todo seu campo visual, seguido de um barulho infernal dos tiros e do impacto dos projéteis nas paredes e no chão. Talvez não chegue ao nível de um "Resgate do Soldado Ryan", filme de Steven Spielberg, mas a situação é uma dos mais desesperadoras dos videogames.

Mas parte do impacto se esvai pela resistência do personagem, que agüenta boas doses de tiros, pelo menos nas dificuldades mais baixas. Além disso, com o tempo, você acaba dominando técnicas para não se expor muito. Não se trata de um game difícil, ao menos se usar a estratégia correta.

Apesar de a intensidade do game sugerir a tática do atirar e correr, essa não é das mais eficientes, já que o poder de fogo dos oponentes é bem alto. Tampouco se trata daqueles títulos meticulosos, de avançar pouco a pouco, eliminando um inimigo por vez. Aqui, a maneira eficaz - e correta para apreciar o game - é se proteger de um grupo de soldados enquanto descarrega a munição em quem estiver ao seu alcance.

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